Carta da Ecoscientia aos Profissionais de Saúde Mental

Caros profissionais da área de saúde,

 

 

Em um mundo onde a pressão pela resolução imediata de problemas de saúde mental é constante, é crucial desacelerar e considerar cuidadosamente as abordagens de tratamento disponíveis. Os medicamentos psicotrópicos, amplamente utilizados no manejo dos transtornos psíquicos, têm sido durante muito tempo a primeira linha de defesa. Nos Estados Unidos, um relatório de publicação da National Health Statistics Report (2020) mostrou que o número de consultas ambulatoriais com um ou mais prescrições de um benzodiazepínico aumentou de 27,6 milhões em 2003 para 62,6 milhões em 2015. O percentual  de consultas nos médicos para continuidade da prescrição de benzodiazepínicos aumentou com a idade: 81% entre visitas de adultos de 18 a 44 anos, 89% entre as visitas da faixa etária de 45 a 64 anos, e 91% entre atendimentos por faixa etária 65 anos ou mais. O estudo de Rhee e Rosenheck (2019) investigou a iniciação de novas prescrições de psicotrópicos em adultos nos Estados Unidos entre 2006 e 2015. Eles examinaram as taxas de iniciação de prescrições sem um diagnóstico psiquiátrico e identificaram que 60,4% das consultas em que foi iniciada nova prescrição de psicotrópicos, nenhum diagnóstico psiquiátrico foi registrado para a consulta.

 

No Brasil, um estudo realizado com médicos de atenção primária em ambulatórios de saúde mental encontrou que mais de 80% dos médicos prescreviam psicotrópicos como parte do tratamento (Pereira et al, 2018). O artigo “Medicalização da Vida: uma reflexão a partir da prescrição de psicotrópicos” Silva et al (2023)  traz importantes insights sobre a questão da prescrição exacerbada de psicotrópicos e a medicalização da vida. Nesse estudo 100% da amostra de pacientes de uma clínica de um Centro de  Atenção  Psicossocial  álcool  e  outras  drogas  (CAPS  AD) no Distrito Federal teve  ocorrência de polifarmácia psicotrópica, com uso de 2 a 6 medicamentos por usuário.

 

Esses dados indicam uma alta prevalência de prescrição de psicotrópicos por médicos especializados em saúde mental em ambos os países. De acordo com Ferrazza, Rocha e Rogone (2010, p. 20), “a prescrição abusiva de psicofármacos está afeita a vários fatores como a supervalorização da concepção biológica do sofrimento psíquico, a estereotipação do atendimento profissional em saúde e o abandono dos cuidados no atendimento clínico na compreensão da estrutura psíquica do sujeito.”

 

No entanto, dados de pesquisas lançam luz sobre os problemas associados a essa abordagem e nos incentivam a explorar alternativas mais naturais. Vamos discutir alguns dados nesse artigo?

Os Desafios dos Medicamentos Psicotrópicos: Uma Análise dos Dados

 

Estudos clínicos têm revelado uma série de questões preocupantes relacionadas ao uso de medicamentos psicotrópicos no tratamento de transtornos psíquicos. Entre os desafios mais destacados estão a ocorrência de efeitos colaterais adversos, a dependência potencial, a tolerância ao medicamento e até mesmo a falta de eficácia em alguns casos. Isso reflete uma preocupação crescente na comunidade científica em relação aos potenciais problemas associados ao uso desses medicamentos. Há várias pesquisas e revisões sistemáticas que abordam questões relacionadas ao uso de medicamentos psicotrópicos em transtornos psíquicos. Discuto aqui alguns exemplos de estudos e revisões sistemáticas que discutem questões preocupantes relacionadas ao uso de medicamentos psicotrópicos:

 

1) “ Antidepressants and the placebo effect” (Kirsch, 2014) Nesse artigo há discussão com base em dados que os antidepressivos populares podem induzir uma vulnerabilidade biológica, aumentando a probabilidade de as pessoas ficarem deprimidas no futuro. Há um questionamento da eficácia desses medicamentos.

2) “The emperor’s new drugs: An analysis of antidepressant medication data submitted to the U.S. Food and Drug Administration” (Kirsch et al., 2002): Este estudo discute questões sobre a eficácia e os efeitos colaterais dos antidepressivos, destacando a importância de uma abordagem equilibrada na avaliação de sua eficácia.

3) “Suicidality and aggression during antidepressant treatment: systematic review and meta-analyses based on clinical study reports” (Sharma., 2016): Esta revisão sistemática e meta-análise examina a relação entre antidepressivos e o risco de comportamentos suicidas, levantando preocupações sobre a segurança desses medicamentos, especialmente em determinadas faixas etárias.

4) “Efficacy and safety of antidepressants for children and adolescents” (Jureidini et al., 2004): Esta revisão avalia a eficácia e segurança dos antidepressivos em crianças e adolescentes, destacando questões relacionadas à eficácia limitada e ao aumento do risco de comportamentos suicidas.

5) “Psychotropic Drug Use and the Risk of Hip Fracture” (Tang et al., 2021): Este estudo investiga a associação entre o uso de medicamentos psicotrópicos e o risco de fraturas de quadril em idosos, ressaltando os potenciais efeitos adversos desses medicamentos sobre a saúde óssea.

6) “Long-term antidepressant use: patient perspectives of benefits and adverse effects” (Cartwright, 2016) Efeitos emocionais adversos, como sentir-se emocionalmente entorpecido (64,5%) e viciado (43, 5) foram relatados nesse estudo.

7) ” Long-term effects of depression treatment” (Uher et all., 2016) – Este estudo examinou os resultados de longo prazo do tratamento antidepressivo e encontrou evidências de taxas de recorrência significativas de depressão maior entre os pacientes tratados com antidepressivos.

8) “Antidepressant Use and Risk of Suicide and Attempted Suicide or Self-Harm in People Aged 20 to 64 Years” (Couplanda et al., 2015) – Este trabalho investigou a relação entre o uso de antidepressivos e o risco de suicídio ou autolesão em adultos de meia-idade. Os resultados sugeriram uma associação entre o uso de alguns antidepressivos e um aumento no risco de comportamentos suicidas.

9) “Adverse Effects of Antidepressants for Chronic Pain: A Systematic Review and Meta-analysis” (Riediger., 2017) – Esta revisão sistemática e meta-análise examinou os efeitos adversos dos antidepressivos usados no tratamento da dor crônica. Os resultados destacaram uma série de efeitos adversos preocupantes associados a esses medicamentos.

10)  “Antipsychotic Drug Use and Mortality in Older Adults with Dementia” (Gill., 2007) – Este estudo investigou o uso de antipsicóticos em idosos com demência e encontrou uma associação significativa entre o uso desses medicamentos e um aumento no risco de mortalidade.

11)”Association of Antidepressant Medications With Incident Type 2 Diabetes Among Medicaid-Insured Youths” (Mojtbai, 2020): Os resultados indicaram uma associação significativa entre o uso de antidepressivos e o aumento do risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 nessa população. Especificamente, os jovens que iniciaram o uso de antidepressivos apresentaram um risco maior de diabetes tipo 2 em comparação com aqueles que não utilizaram esses medicamentos.

12) “ Comparative efficacy and acceptability of 21 antidepressant drugs for the acute treatment of adults with major depressive disorder: a systematic review and network meta-analysis”  (Cipriani et al, 2018) Embora nesse artigo foram encontradas evidências de eficácia de medicação psicotrópica em comparação ao placebo, dos 522 estudos analisados, 380 tinham um viés moderado. 

Esses são apenas alguns exemplos de estudos que abordam questões preocupantes relacionadas ao uso de medicamentos psicotrópicos. É importante considerar uma variedade de evidências científicas ao avaliar os benefícios e riscos desses medicamentos no tratamento de transtornos psíquicos.


Uma análise ampla dos dados mostra que muitos pacientes experimentam efeitos colaterais debilitantes ao utilizar esses medicamentos, que vão desde ganho de peso e sonolência até disfunção sexual e comprometimento cognitivo. Além disso, o risco de dependência e abuso de substâncias, especialmente em longo prazo, é uma preocupação significativa.


Embora haja comprovação científica da eficácia dos medicamentos psicotrópicos em muitos casos (Cipriani et al, 2018), é importante reconhecer que não são a única opção de tratamento disponível. Em 2020, o Colégio de Psiquiatria da Austrália e da Nova Zelândia atualizou suas diretrizes de prática clínica para transtornos de humor (Malhi, 2021).  Essas orientações envolvem hábitos alimentares saudáveis, prática regular de exercícios físicos, sono adequado, redução do estresse e manejo de fatores ambientais que possam influenciar a saúde mental

 

Redefinindo a Abordagem: A Importância das Soluções Naturais 

 

Diante desses desafios, é hora de repensar nossa abordagem ao tratamento dos transtornos psíquicos. Felizmente, existe um crescente corpo de evidências que apoia a eficácia de soluções naturais, como terapias complementares, mudanças no estilo de vida e intervenções baseadas na natureza. Da mesma forma, a prática de atividades  e ao ar livre, como caminhadas na natureza, tem sido associada a melhorias significativas no humor e na saúde mental. A conexão com a natureza oferece uma forma poderosa de aliviar o estresse, promover a tranquilidade e restaurar o equilíbrio emociona (Rosenbaum et al, 2014, Nguyen et al, 2023).


O estudo conduzido por Nguyen et al. (2023) investigou o efeito das prescrições de natureza na saúde cardiometabólica, mental e na atividade física por meio de uma revisão sistemática. Os resultados destacaram os benefícios significativos das prescrições de natureza em várias áreas de saúde, mas destacamos aqui a questão de saúde mental, houve redução de estresse, ansiedade e depressão.


O estudo conduzido por Zhang et al. (2024) investigou a associação entre atividade física, autoeficácia, manejo do estresse e saúde mental entre adolescentes. Por meio de uma abordagem abrangente, os pesquisadores examinaram como esses fatores se relacionam entre si e influenciam o bem-estar psicológico dos jovens. Os resultados forneceram insights importantes, destacando a importância da atividade física regular na promoção da saúde mental, bem como o papel crucial da autoeficácia e do manejo do estresse na mitigação de problemas psicológicos entre os adolescentes.


O artigo de Grajek et al. (2022) apresenta uma revisão abrangente sobre o impacto da alimentação na saúde mental, destacando a interconexão entre nutrição e bem-estar psicológico. A pesquisa revisada destaca a influência significativa que a dieta pode exercer sobre o funcionamento cognitivo, o humor e a saúde mental em geral. Observou-se que uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes essenciais como vitaminas, minerais e ácidos graxos ômega-3, está associada a uma redução do risco de transtornos mentais, como depressão e ansiedade, além de promover uma melhor saúde cerebral. 


Ao invés de simplesmente suprimir os sintomas com medicamentos, as soluções naturais buscam abordar as causas subjacentes dos transtornos psíquicos, promovendo a cura holística e o bem-estar duradouro. A terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, demonstrou ser tão eficaz quanto os medicamentos no tratamento da depressão e da ansiedade, sem os efeitos colaterais associados. Essas descobertas reforçam a posição da TCC como uma terapia de primeira linha para a depressão e fornecem uma base sólida para informar práticas clínicas e políticas de saúde mental. (Hoffman,2012, Hoffman, 2014, Johnsen, 2014, Werson et al, 2022, Cuijpers et al.,2023). 


Em Busca de Nossa Missão: Soluções Integradas

 

À medida que continuamos a explorar novas abordagens para o tratamento dos transtornos psíquicos, é essencial adotar uma perspectiva integrada que valorize tanto as terapias convencionais quanto as alternativas naturais. A combinação de métodos de tratamento complementares pode oferecer benefícios significativos, proporcionando aos pacientes uma gama mais ampla de opções para melhorar sua saúde mental e qualidade de vida.


Na Ecoscientia, nossa missão é desafiar a medicalização excessiva da vida e a priorização do lucro sobre o bem-estar dos pacientes. Valorizamos a ciência, mas também reconhecemos a existência de conhecimento além do alcance atual da ciência. Buscamos questionar o status quo imposto por muitos sistemas e instituições, e nosso lema é “Inspire mudança, expire transformação”. Convidamos você a se juntar a nós nesse movimento em direção a uma abordagem mais holística e compassiva da saúde e do bem-estar.


Neste blog, vamos explorar mais a fundo as evidências por trás das soluções naturais para os transtornos psíquicos, bem como fornecer insights práticos sobre como integrar essas abordagens ao cuidado clínico. Juntos, podemos oferecer uma nova perspectiva sobre o tratamento da saúde mental e promover o bem-estar de nossos pacientes de maneira mais holística e compassiva. 

 

 

Referências:

 

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